Novos Universos Sonoros

NOVOS UNIVERSOS SONOROS


Novos Universos Sonoros é um projeto de gravação de música contemporânea brasileira cujo foco está no uso de instrumentos acústicos e na exploração das novas técnicas instrumentais (extended technique).

Em 2009 o projeto foi realizado pela Unicamp, contando com o patrocínio da Petrobrás e a participação de solistas, orquestras e compositores ligados a 8 Universidades brasileiras.
O projeto contou com a regência e direção artística da maestrina Simone Menezes e com a coordenação do compositor Silvio Ferraz.

Músicos:
Orquestra Sinfônica e Orquestra Jovem da Unicamp
Quinteto Quintal Brasileiro - Luiz Amato e César Miranda (violino), Emerson di Biaggi (viola), Adriana Holtz (violoncello) e Ney Vasconcelos (contrabaixo)

Solistas: Fabio Presgrave (violoncello), Gabriel Marin, Emerson de Biaggi e Tânia Campos (viola), Rogério Costa (sax), Sarah Hornsby (flauta), Nivaldo Orsi (clarineta), Daniel Stein (violino), Fernando Hashimoto (percussão), Martha Herr (voz)

Convidado: Carlos Aleixo (viola)

Compositores: Silvio Ferraz, Tatiana Catanzaro, Guilherme Nascimento, José Henrique Padovani, Tadeu Tafarello, Paulo Zuben, Rogério Costa e Roberto Victorio.

Participação Especial: O projeto contou com a participação da artista plástica francesa Denise Zayan através da obra Les vies éphémères II. 89251. Aquarelle/Acrylique (23 X 15,5).

Mais informações: nidic@unicamp.br


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Marcus Ferrer apresenta Viola em Concerto

Fotos do concerto do violeiro e compositor Marcus Ferrer. A sonoridade da viola de arame é ainda mais envolvente ao vivo. Quem não pode assistir ao concerto, pode adquirir o CD que já está disponível.

No repertório compositores consagrados como: Radamés Gnattali, C. Guerra-Peixe, Heitor Villa-Lobos, Edino Krieger, Frederico Richter, Roberto Velasco, Marcos Lacerda, Jorge Antunes, Marisa Resende e o nosso estimado professor Roberto Victorio.


Segundo Ferrer:
"...o concerto desta noite fecha um ciclo que se iniciou em 2004 com minha vinda à Cuiabá onde me apresentei durante a I Bienal de Música Brasileira Contemporânea".




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Mostra de Música SESC 2009


No dia 12 de dezembro acontecerá a apresentação das composições selecionadas na 2ª Mostra de Música SESC-MT, às 20h no Jardim Central. Todos os espetáculos terão entrada gratuita.

Dentre as selecionadas estão as músicas dos acadêmicos Joelson da C. Leite e Estela Ceregatti.

Vale a pena conferir!


QUANDO?


Mais informações acesse:
Sesc Mato Grosso


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Coral Infanto-Juvenil da UFMT


O Coral Infanto-Juvenil da UFMT e o Coletivo Ninhal se apresentam hoje, no Teatro Universitário, às 20h30. O espetáculo, denominado "Afro-Luso-Tupiniquins: Viagem Sonora Brasileira", é resultado de uma pesquisa feita em conjunto pelos dois grupos. "A proposta do show é entrar no mundo da cultura popular", informa a supervisora do coro, Naise do Vale Santana.

O espetáculo faz parte das comemorações dos 39 anos da UFMT, e leva ao público músicas regionais brasileiras que manifestam as tradições populares, como danças, lendas e costumes.

A apresentação estará sob a regência de Adonys Aguiar, que divide com Marília Cortez, a responsabilidade pelo roteiro, pela direção cênica e pela iniciativa da fusão dos dois grupos para a realização do espetáculo. Juntos eles somam, 57 integrantes, sendo 36 do Coral Infanto-Juvenil e 21 do Coletivo Ninhal.

Adonys Aguiar - regente do coral infanto-juvenil

Essa é a primeira apresentação do Coletivo. "O grupo foi formado este ano por iniciativa de coralistas de Cuiabá que já desenvolveram outros trabalhos no meio artístico, em conjunto", explica o regente.

O ingresso é um quilo de alimento não perecível que deve ser trocado com antecedência no Centro Cultural da UFMT em horário comercial. Os alimentos arrecadados serão doados à Campanha "Natal das Crianças" do Governo do Estado de Mato Grosso.


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Marcus Ferrer lança CD "Viola em Concerto" na UFMT

Compositor, violeiro e violonista, Mestre em Composição pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Doutorando em Teoria e Prática da Interpretação na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO. Em 1987 foi um dos fundadores e integrantes da Orquestra de Cordas Brasileira. A O.C.B. ganhou três prêmios Sharp: melhor grupo de música instrumental e melhor disco de música instrumental (1991); e melhor disco de música instrumental numa gravação com Chiquinho do Acordeon e Raphael Rabello (1992). Desde 1991 vem participando, como compositor, da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a maior e mais importante mostra de música de concerto no Brasil. Suas obras já foram tocadas também nos Estados Unidos, na Dinamarca, na França e em Portugal. Em 1999 gravou com a Camerata Brasil o CD Bach em Brasil (EMI) com obras de Bach, principalmente. A Camerata fez concertos em Londres e excursionou por Portugal, onde o CD foi considerado um dos melhores lançamentos do ano no gênero. Em 2001 lançou seu primeiro CD como solista e compositor. O trabalho obteve elogios dos mais diferentes artistas como Edino Krieger, Ronaldo Miranda, Guinga, Marco Pereira e Rildo Hora. Gravou, em 2004, com o grupo Música Antiga da UFF (Universidade Federal Fluminense) o Cd "Medievo-Nordeste, cantigas e romances" como músico convidado, unindo a viola aos instrumentos antigos. Em 2005 obteve o 3º lugar no II Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola com sua obra Toada Serra Mar . Gravou, em Dez.2007, o Cd "Modinhas Cariocas" em comemoração à chegada da Família Real.


Músico lança CD “Viola em Concerto” no Auditório do Instituto de Linguagens/UFMT

Habitualmente usada em música popular – nas modinhas mineiras ou no cancioneiro sertanejo -, a viola debuta no ambiente erudito pelas mãos do músico Marcus Ferrer. Atendendo a uma encomenda dele, diversos compositores da música erudita contemporânea brasileira criaram obras especialmente para a viola caipira, que resultaram no CD independente “Viola em concerto”, projeto com realização da Pro-arte Seminários de Música e patrocínio da Petrobras. O repertório do álbum e outras peças compostas para o instrumento serão apresentados ao público no dia 10 de dezembro, no Auditório do Instituto de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso, no concerto solo que Marcus fará com o instrumento a que se dedica há quase duas décadas.


Data: Dia 10 de dezembro – 19h30

Local: auditório do Instituto de Linguagens – UFMT.

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Último dia do curso de Análise Musical

No último dia de aula o compositor e professor João Pedro Oliveira esteve aberto a responder todas as dúvidas decorrentes do curso de análise; explicou quais os procedimentos composicionais das suas peças apresentadas no concerto; ouviu e orientou os compositores/acadêmicos da UFMT e ainda abordou modelos de interação entre imagem e som.

O curso foi oferecido como disciplina do programa de Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea, ECCO-UFMT.


João Pedro Oliveira (Portugal)
modelos de interação entre instrumentos e eletrônica


orientando alunos da UFMT


análise da Música do séc. XX


o compositor abordou modelos de interação entre imagem e som


audição das obras de autores de Mato Grosso (Núcleo de Composição da UFMT)
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Concerto de Música Eletroacústica

Uma realização do Instituto de Linguagens e do ECCO - Estudos de Cultura Contemporânea. No concerto obras acusmáticas de João Pedro Oliveira, Daniel Barreiro e Cristina Dignart; e videos de Paul Rudy, João Pedro Oliveira/Takagi Masakatsu e Dennis Miller.

Passagem de som e últimos ajustes para a espacialização em oito canais.




últimos ajustes



Cristina Dignart, João Pedro Oliveira e Ticiano Rocha
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UFMT recebe o compositor João Pedro Oliveira

Professor João Pedro Oliveira explicando a teoria analítica da música do séc. XX

Após 5 dias de aulas no Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea na UFMT, compositor mostra parte de sua obra

O renomado compositor português João Pedro Oliveira, detentor de inúmeros prêmios internacionais, é a figura principal de um concerto de música eletroacústica realizado pelo Instituto de Linguagens e Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT. O concerto será quinta-feira, dia 03 de dezembro, às 19 horas no auditório do Instituto de Linguagens – UFMT.

É difícil dizer o que é exatamente a música eletroacústica (ME), principalmente não sendo músico, acredito eu. Apesar de já ter participado de concertos de ME, não me obstei a uma consulta básica ao Google. Com o apoio da UFRJ ficou mais claro, apesar do termo não constituir um significado fechado tipo fastfood.

Em uma matéria aqui no DC Ilustrado mesmo sobre a Bienal do ano passado falamos um pouco sobre a ME. Recapitulando: A ME normalmente é feita em estúdio (mesmo que isto não diga muita coisa), é apresentada geralmente, em concertos, gravada em suporte magnético: fita, DAT, HD ou qualquer outro meio de armazenamento e reprodução. Todavia muitas obras eletroacústicas são mistas, ou seja, têm a participação de instrumentistas. Um concerto de ME é preponderantemente acústico. As composições são difundidas em concerto através de dispositivos de amplificação e reprodução que privilegiam o preenchimento, a espacialização e a projeção da música na sala: este trabalho é a sua interpretação. Isto inclusive fez alguns estudiosos sugerirem o nome de “música acusmática” para substituir o desgastado termo “eletroacústica”.

Depois deste longo parêntese a recomendação é fechar os olhos e ouvir, mesmo que a princípio você se pergunte, mas será isso música mesmo? Como o fazem algumas pessoas ao observar a arte contemporânea. Parece que a contemporaneidade esta sob o signo da desconfiança e incompreensão típicas da vanguarda.

Voltando a João Pedro, após cinco dias de concorridas aulas no Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea na UFMT (ECCO), o compositor e catedrático da Universidade de Aveiro (Portugal) apresenta parte de sua obra em um concerto de ME. Sua trajetória musical é representativa de um compositor brilhante e de carreira internacional, cujos estudos iniciados em Lisboa se estenderam a Nova York, culminando em dezenas de encomendas e prêmios para suas composições em países como Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, França, República Checa, México, Portugal e aqui no Brasil (São Paulo).

Demonstrando ser um compositor cujo grande interesse é a estética musical contemporânea de pesquisa constante, João Pedro busca resultados sonoros que atinjam onde a mão do homem não possa alcançar, e vice-versa, onde a máquina não consiga a expressão possível, daí a ênfase num jogo de interação nessa música feita entre meios tradicionais e o que há de mais atual em meios eletrônicos: softwares e instrumentos musicais em uma simbiose que se interpõe entre os sentidos, uma percepção que já não é mais tão clara do que é homem do que é máquina, uma zona intermediária e pouco explorada, trabalhada com o mesmo interesse que séculos atrás faria compositores arrojarem-se em novos procedimentos que depois entrariam para a História da Música.

O concerto tem entrada gratuita e conta ainda com obras dos autores estadunidenses Dennis Miller e Paul Rudy e dos brasileiros Daniel Barreiro (Universidade Federal de Uberlândia) e Cristina Dignart, professora do curso de Música da UFMT. Uma oportunidade rara para se manter por dentro da Arte de hoje.



O Criador

João Pedro Oliveira iniciou os seus estudos de música como aluno do Centro de Estudos Gregorianos, tendo continuado o seu trabalho no Instituto Gregoriano de Lisboa. A partir de 1978 começou a dedicar-se à composição e, de 1985 a 1990, esteve nos Estados Unidos com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e da Comissão Cultural Luso-Americana, tendo estudado no Brooklyn College e na Universidade de New York em Stony Brook, onde concluiu dois Mestrados e um Doutoramento em Música. É professor catedrático na Universidade de Aveiro, onde ensina Composição e Música Eletrônica.

Entre seus principais prêmios estão: Prêmios Magisterium no Concurso de Música Electroacústica de Bourges em 2007 e 2008; Giga Hertz Award. 2008; 1º Prêmio do Roma Soundtrack Competition (Itália) em 2007 e ainda os primeiros prêmios nos concursos de Yamaha-Visiones Sonoras (México) em 2007; Música Nova (Praga) em 2005 e 2007; Metamorphoses (Bruxelas) em 2006 no Internacional de Música Electroacústica de S. Paulo em 2005, e muitos outros. (Com Assessoria)

Fonte: Claudio de Oliveira (Da Redação do Diário de Cuiabá)
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